De cada quatro tentativas de compra com cartão, uma é recusada. Sim, 25% das vendas podem simplesmente escorrer pelo ralo – muitas vezes, sem que você nem saiba por quê. A dor é real, mas a boa notícia é: dá pra virar esse jogo e evitar as recusas de pagamento.
Neste artigo, você vai entender por que tantas transações são recusadas, como isso afeta seu faturamento e, principalmente, como usar a tecnologia e a inteligência para recuperar essas vendas antes que elas virem desistência.
1. Pare de tratar erro genérico como um fim
Você já viu essas mensagens por aí:
- “Transação negada.”
- “Erro desconhecido.”
- “Tente outro cartão.”
Parece familiar? Pois é: isso não é resposta. É um convite para o cliente desistir.
O primeiro passo para recuperar uma venda é entender por que ela foi recusada. A grande maioria das empresas ainda trata recusas de pagamento como um beco sem saída, mas a realidade é outra.
O que fazer?
- Registre e analise os códigos de erro. Cada recusa tem um motivo específico – saldo insuficiente, cartão expirado, bloqueio do antifraude, entre outros.
- Identifique padrões. Determinados erros se repetem mais com um banco, um tipo de cliente ou um horário do dia? Use esses dados a seu favor.
- Retente com inteligência. Ao invés de simplesmente mandar a transação de novo, orquestre a nova tentativa com uma estratégia melhor: outro adquirente, outro método de pagamento ou até uma segmentação específica.
2. Roteie pagamentos como um profissional
Imagine um cenário onde uma operadora diz “não”, mas outra, com o mesmo cartão, diria “sim”. Isso acontece o tempo todo. E o segredo está no roteamento inteligente de pagamentos.
Com múltiplos provedores, você pode escolher para onde enviar cada transação com base na maior probabilidade de sucesso. Isso não é luxo: é conversão.
Roteamento que converte:
- Um adquirente tem alto índice de recusas de pagamento com cartões internacionais? Redirecione para outro.
- Cliente sem saldo no débito? Ofereça Pix parcelado, carteiras digitais ou link de pagamento com crédito.
- Problemas com um banco específico? Tente outro meio antes de desistir.
Essa lógica é simples: quem controla o caminho do pagamento, controla o destino da venda.
Com a Malga, você pode configurar regras de roteamento dinâmico e inteligente, sem depender do time técnico a cada mudança.
3. Evite recusas de pagamento por burocracia do antifraude
Segurança é fundamental. Mas se o seu sistema antifraude está bloqueando clientes reais, você está jogando dinheiro fora.
Muitos e-commerces e marketplaces têm taxas de falsos positivos altíssimas, ou seja, transações legítimas que são bloqueadas sem critério. O resultado? Venda perdida e cliente frustrado.
Como equilibrar segurança e conversão?
- Analise suas taxas de falsos positivos. Você sabe quantas vendas legítimas foram barradas? Se não sabe, comece por aí.
- Customize as regras por perfil de compra. Um cliente recorrente com bom histórico não precisa passar pelo mesmo crivo que um novo usuário com comportamento suspeito.
- Implemente diferentes níveis de autenticação. Às vezes, uma autenticação 3DS pode resolver a dúvida e salvar a venda. Não bloqueie sem antes tentar.
O objetivo do antifraude é barrar golpistas, não clientes. Faça disso uma diretriz – e não um detalhe.
4. Peça para o cliente tentar de novo (do jeito certo)
A venda foi recusada? Tudo bem, isso acontece. O que não pode acontecer é deixar o cliente ir embora sem dar outra chance.
Um grande erro das empresas é não guiar o cliente após a recusa. Em vez disso, deixam uma mensagem vaga e um botão de “tentar novamente” que não resolve nada.
Dê opções reais ao cliente:
- Se o problema for saldo, ofereça parcelamento em outro cartão ou Pix parcelado.
- Se o cartão foi recusado, permita inserir outro método sem refazer a compra do zero.
- Se o erro foi temporário do banco, oriente o cliente a tentar novamente em alguns minutos com um link reativável.
A Malga oferece fluxos de fallback automáticos, com links de reprocessamento e suporte a múltiplos meios de pagamento.
5. Se relacione com seus provedores
Você não vende sozinho. Seu adquirente, gateway, antifraude e bancos emissores fazem parte do seu ecossistema – e ignorar esse relacionamento custa caro.
Se o seu provedor nega pagamentos com frequência, entenda o porquê. Não aceite recusas de pagamento como resposta final sem investigar.
O que você deve exigir:
- Relatórios detalhados de recusa. Saber quais códigos são mais frequentes é o primeiro passo para agir.
- Ajustes finos nas regras e parâmetros. Às vezes, basta calibrar um antifraude ou configurar melhor a integração.
- Suporte proativo. O bom provedor não espera problema. Ele antecipa e resolve junto com você.
Empresas que tratam pagamentos como prioridade têm mais poder de negociação, mais controle e, adivinha? Vendem mais.
E aí, qual dessas dicas você já aplica?
A verdade é simples: reduzir recusas não é uma questão técnica, é uma questão estratégica. Quem domina os pagamentos domina a conversão.
Quer saber como aplicar essas práticas na sua operação e recuperar as vendas que você pode estar perdendo?